Paulinho Pedra Azul

Caricatura de Guz

O começo da carreira musical de Paulinho Pedra Azul não é muito diferente da maioria dos nossos músicos: conjunto juvenil nos anos 60 – The Giants – tocando Beatles, Jovem Guarda e em seguida os festivais de música pelo Brasil afora. O que diferencia esse mineiro tranqüilo - que optou por incorporar ao seu nome artístico, o nome da cidade onde nasceu, no Vale do Jequitinhonha - que não é apenas cantor, compositor, violonista, mas também um excelente artista plástico, é a sua trajetória. Sem jamais abrir mão de suas convicções, ele conseguiu fazer uma caminhada vitoriosa - de muito sucesso com seu público fiel – lançando a maioria de seus discos de forma independente, sempre com capas muito bem elaboradas, sendo algumas com pinturas do próprio Paulinho.
Um artista íntegro e autêntico que, como ele mesmo diz, grava apenas o que quer e o que gosta. Uma história de vida linda e uma carreira sólida e coerente tornam Paulinho Pedra Azul um dos artistas mais importantes e representativos da música brasileira.

LP Jardim da fantasia • 1982 - RCA no. 710.0537

Participação de Diana Pequeno, Wagner Tiso, Dominguinhos, Cláudio Bertrami, Heraldo do Monte, Klécius Albuquerque, Roberto Sion, Zé Gomes, Evandro e seu Regional

Lado 1:

1- Ave cantadeira (PPA)
2- Pobre bichinho (Fagner)
3- Valsa do desencanto (PPA)
4- Voarás (PPA)
5-Nascente (F Venturini/Murilo Antunes)

Lado 2:

1- Cortinas de ferro (PPA)
2- Jequitinhonha (Lery/Paulinho Assunção)
3- Cantar (Godofredo Guedes)
4- Jardim da fantasia (PPA)
5- Vagando (PPA)
6- Ave cantadeira (PPA) - Vinheta