Marcelo Oliveira/divulgação
Acordes do Jequitinhonha
Nascida no norte de Minas, Déa Trancoso apresenta no Rio o cancioneiro de Tum Tum Tum
Mais conhecido pelo artesanato materializado em objetos e esculturas, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, também tem forte tradição musical. Boa amostra dessa riqueza são as treze faixas de Tum Tum Tum. Lançado de forma independente em 2007 pela cantora Déa Trancoso, o disco, reeditado — foi remasterizado e ganhou novo tratamento visual —, inspira as apresentações que acontecem na quinta (29) e na sexta (30) na Caixa Cultural. Ao lado do violonista Tabajara Belo, do violeiro André Siqueira e das percussionistas Beth Leivas e Danuza Menezes, a intérprete de voz suave e marcante desfia lundus, cocos e linhas de catimbó impregnados de misticismo. Apenas três músicas, entre elas Grande Poder, de Mestre Verdelinho, têm autoria conhecida. As restantes, de domínio público, letras e melodias ingênuas e belas, são relíquias folclóricas. Arranjos rebuscados coroam o trabalho aclamado pela crítica — em 2007, a mineira de Almenara, no Baixo Jequitinhonha, concorreu ao Prêmio de Música Brasileira em quatro categorias, entre elas melhor disco regional e melhor cantora regional. “Em alguns casos, levei dois anos para conseguir autorização de um pajé para fazer a minha versão das músicas”, lembra. As duas noites contam com participação da cantora carioca Mariana Baltar, que mostra seu lado dançarina em Corpo, e do compositor paulista Claudio Nucci. Ele sobe ao palco para mostrar a sua Bom Floral, Jurema, inédita do repertório de Déa, e Marítima, parceria da dupla.
Acordes do Jequitinhonha
Nascida no norte de Minas, Déa Trancoso apresenta no Rio o cancioneiro de Tum Tum Tum
Mais conhecido pelo artesanato materializado em objetos e esculturas, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, também tem forte tradição musical. Boa amostra dessa riqueza são as treze faixas de Tum Tum Tum. Lançado de forma independente em 2007 pela cantora Déa Trancoso, o disco, reeditado — foi remasterizado e ganhou novo tratamento visual —, inspira as apresentações que acontecem na quinta (29) e na sexta (30) na Caixa Cultural. Ao lado do violonista Tabajara Belo, do violeiro André Siqueira e das percussionistas Beth Leivas e Danuza Menezes, a intérprete de voz suave e marcante desfia lundus, cocos e linhas de catimbó impregnados de misticismo. Apenas três músicas, entre elas Grande Poder, de Mestre Verdelinho, têm autoria conhecida. As restantes, de domínio público, letras e melodias ingênuas e belas, são relíquias folclóricas. Arranjos rebuscados coroam o trabalho aclamado pela crítica — em 2007, a mineira de Almenara, no Baixo Jequitinhonha, concorreu ao Prêmio de Música Brasileira em quatro categorias, entre elas melhor disco regional e melhor cantora regional. “Em alguns casos, levei dois anos para conseguir autorização de um pajé para fazer a minha versão das músicas”, lembra. As duas noites contam com participação da cantora carioca Mariana Baltar, que mostra seu lado dançarina em Corpo, e do compositor paulista Claudio Nucci. Ele sobe ao palco para mostrar a sua Bom Floral, Jurema, inédita do repertório de Déa, e Marítima, parceria da dupla.
Déa Trancoso. Livre. Caixa Cultural (226 lugares).
Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, 2544-4080, Metrô Carioca. Quinta (29) e sexta (30), 19h30.
R$ 10,00. Bilheteria: 10h/20h (ter. e qua.); a partir das 10h (qui. e sex.). http://www.caixa.gov.br/caixacultural.
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